quinta-feira, 11 de março de 2010

Maurício, o cantor.

Rogo a Deus para que minha voz seja sempre um canto de rouxinol.

Falarei por mim mesmo a partir de agora. Aquele viadinho não é muito confiável então prefiro dizer o que tenho a dizer, com minha própria voz.

Ontem, numa festinha de bixo grilo do IFCH da UNICAMP, fiz sucesso. Uma desvairada tropeçou nos fios do som e por um bom tempo o silêncio reinou no local. Como adoro cantar aproveitei a deixa e comecei a disparar meu repertório.

Músicas como:

Claudinho e Buchecha - Nosso Sonho;
Hugo Pena e Gabriel - 200 por hora;
Raul Seixas - A maçã;

Entre muitas outras.

Não subi no palco. Não queria ser vaiado. Queria ser alvo de chacota e de fato fui! Muita gente deu bastante risada da minha e da cara dos caras que me acompanhavam. Um deles é alto, magro e feio. Seu nome é Jesus, o mundrungo. O outro, dizem que parece comigo, discordo veementemente, mas fato é que ontem ele parecia um bixo do mato de tão bêbado.

Começei a cantar em um ímpeto de paixão que tive por minha namorada. Cantei com toda a minha força. Acho que as pessoas sentiram o sentimento na canção. É fácil perceber quando alguém está apaixonado.

Jesus, o mundrungo, e meu amigo bixo do mato começaram a cantar também. Forte, engraçado, desafinado e bêbados. Pareciam três desvairados. Nisso mais um monte de pessoas começou a cantar junto! Quase todas as pessoas da festa!

Mentira, só duas pessoas desconhecidas adentraram a cantoria, mas gosto de pensar que estávamos agitando bem legal.

Dei tanta risada que minha barriga até ficou tanquinho.

Agradeço a atenção.


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