sábado, 24 de abril de 2010

Maurício, o jogo.

Rogo a Deus para que me perdoe, já que ninguém o faz...

Mais uma derrota de meu time no clube, aqui em Santo André. Temos 5 derrotas em 5 jogos. Há quem diga que sou pé frio. Até procede já que faz 3 campeonatos que não marco um golzinho sequer.

Acontece que eu estava abalado. Durante o jogo chutei uma na trave e o juiz tava de brincadeira. Segundo tempo, 5 a 5, meu time cansadissimo. O ataque não atacava e nao defendia. Cabia aos jogadore de defesa ir ao ataque e deixar o contra-ataque livre ao adversário. Injusto? Nem.. é sempre assim. Mesmo que fosse injusto, a vida não é pra ser justa. Se assim fosse, não existiriam tantas mazelas impunes realizadas por essa raça sem vergonha que é a humana. Raça que é manchada pela existência de um país mais do que bizarro, medíocre, sem vergonha e otário: Brasil.

Bom, tomei um amarelo vergonhoso. O juiz não apitava nem na casa dele e não marcou uma falta em que fui claramente puxado no meio de campo. Roubaram a bola e fizeram 6 a 5, faltando 3 minutos para o fim. Tive um momento de descontrole e disse ao juiz:

- Você é tão ruim, tão ruim que é mais intragável que suco de manga azedo.

Ele não disse nada, apenas tomou a primeira atitude do jogo: amarelo pro idiota. E de brinde fui suspenso do próximo jogo por levar o terceiro amarelo. Piada.

Os jogadores do meu time até brincaram que se ganhassem sem mim era pra eu nem voltar mais. Fato é que eles vão ganhar o próximo jogo já que vão jogar com um time ridículo.

Agora vamos a antes do jogo. Sofri mais um atentado à minha paciência. No jogo anterior ao meu  um sujeito tomou um amarelo ao se descontrolar. Era o segundo amarelo e foi expulso. Legal. Eu tava nem aí. Só pensei que foi justo. Aí este sujeito veio do meu lado dizer qualquer coisa e eu disse que ele tava errado. Que o amarelo foi justo. Ele proferiu a seguinte frase:

- Afe, foi sair daqui. Sair de perto desse louco.

Legal. Fiquei puto e xinguei ele de qualquer coisa e ele saiu. Era necessário eu fazer aquilo? Não. E ele? menos.

Aí mesma discussão proposta pelo irmão dele. Massa. Falei a mesma coisa e ele disse:

- Afe você sempre faz isso...

Xinguei ele também e me descontrolei. Foi minha primeira desavença declarada depois de mais de um mês da promessa. Quebrei-a. Mas é difícil, né? A galera vem com argumentação neurótica sempre que eu tenhoa uma opinião diferente. Fazer o que? É meu carma. 

Numa dessa meu irmão ainda me reprime, o Saulo. Que fanfarrão. 

Espero que não brigue mais, nem contra esse tipo de atentado aos bons costumes, coerência, verdade e humanidade.

Bando de palhaços.

Agradeço a atenção.

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